<i>EPAL</i> faz acordo criminoso
Várias organizações portuguesas de direitos humanos, de solidariedade internacional e de intervenção cívica, organizaram uma delegação conjunta para expor aos grupos parlamentares da Assembleia da República as implicações do acordo assinado entre a EPAL e a empresa israelita de exploração e distribuição de água Mekorot.
A notícia deste acordo surgiu pouco tempo depois de a Amnistia Internacional ter divulgado um relatório de grande impacto mundial sobre o esbulho da água palestiniana pelos ocupantes israelitas. Outros relatórios têm ainda salientado que as sucessivas reduções do consumo de água per capita levam a uma inexorável degradação dos padrões de saúde da população palestiniana.
«O relatório Goldstone sobre os crimes de guerra, aprovado na ONU, e o mandado de captura da justiça britânica contra a ex-ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, vêm sublinhar o quanto a ocupação israelita tem vindo a suscitar o isolamento internacional da potência ocupante», denunciam as organizações, onde se encontram por exemplo o Conselho Português para a Paz e Cooperação ou a Associação Água Pública, explicando que foi neste contexto que a EPAL se prestou a furar «o repúdio internacional e a oferecer à Mekorot uma testa-de-ponte que desesperadamente procura na União Europeia».
Com esta medida, acrescentam as organizações, «a EPAL tornou-se o alvo duma campanha internacional e será nos próximos meses apontada a dedo como exemplo do que não se deve fazer». «Tratando-se duma empresa pública, a responsabilidade dos seus actos envolverá também o Ministério da tutela e todo o Governo português», desmascaram ainda.
A notícia deste acordo surgiu pouco tempo depois de a Amnistia Internacional ter divulgado um relatório de grande impacto mundial sobre o esbulho da água palestiniana pelos ocupantes israelitas. Outros relatórios têm ainda salientado que as sucessivas reduções do consumo de água per capita levam a uma inexorável degradação dos padrões de saúde da população palestiniana.
«O relatório Goldstone sobre os crimes de guerra, aprovado na ONU, e o mandado de captura da justiça britânica contra a ex-ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, vêm sublinhar o quanto a ocupação israelita tem vindo a suscitar o isolamento internacional da potência ocupante», denunciam as organizações, onde se encontram por exemplo o Conselho Português para a Paz e Cooperação ou a Associação Água Pública, explicando que foi neste contexto que a EPAL se prestou a furar «o repúdio internacional e a oferecer à Mekorot uma testa-de-ponte que desesperadamente procura na União Europeia».
Com esta medida, acrescentam as organizações, «a EPAL tornou-se o alvo duma campanha internacional e será nos próximos meses apontada a dedo como exemplo do que não se deve fazer». «Tratando-se duma empresa pública, a responsabilidade dos seus actos envolverá também o Ministério da tutela e todo o Governo português», desmascaram ainda.